Tem a composição de nutriente, componentes que aumentam a imunidade e protege contra o desenvolvimento de doenças cornicas quanto bebê e na vida adulta. O leite materno é fonte de saúde!
Prolactina: responsável pela produção do leite
Ocitocina: responsável pela “descida” do leite
A maior parte da aréola deve ficar na boca do bebê, não apenas o mamilo
Boca aberta como “boquinha de peixe”, com lábios virados para fora
Nariz não encosta no seio e respira livremente
Bochecha enche quando suga o leite
Queixo encostado no seio
Barriga e tronco do bebê voltados para a mãe
O bebê deve fazer aleitamento materno exclusivo até 6 meses de idade, sem necessidade de receber nenhum outro alimento complementar ou bebida. A partir dos 6 meses, deve receber alimentos complementares (frutas, legumes, verduras, fontes de proteínas) e manter o aleitamento materno. As crianças devem continuar a ser amamentadas, pelo menos, até completarem os 2 anos de idade.
O leite do meio da mamada tende a ter uma coloração branca opaca devido ao aumento da concentração de caseína.
O leite do final da mamada, o chamado leite posterior, é mais amarelado, e com maior valor calórico.
Dar de mamar para o bebê acelera o processo de recuperação do parto devido a ação de um hormônio chamado ocitocina, responsável pelas contrações do útero e que faz com que o órgão volte mais rapidamente ao seu tamanho “normal”. O processo acaba por reduzir os riscos de hemorragia pós-parto e, logo, diminui os riscos da anemia materna.
A longo prazo, a amamentação reduz os riscos da mulher desenvolver o câncer de mama. Isso acontece porque a prolactina, que também é um hormônio que estimula a produção de leite, é capaz de desenvolver o tecido adiposo das mamas e amadurecer as células produtoras de colostro. O aleitamento materno também pode prevenir outros tipos de câncer como o de endométrio e o de ovário.
Da mesma forma que estudos comprovaram que sintomas de depressão materna afetam negativamente o tipo e a duração da amamentação, o inverso também acontece: mães que dão de mamar para seus filhos possuem menos chances de desenvolver o problema. As mulheres também ficam menos ansiosas.
Durante a gravidez, a maioria das mulheres está extremamente insegura e com medo do que está por vir. Isso, naturalmente, afeta a autoestima e a confiança sobre a capacidade de amamentar. Mas a lógica tem de ser inversa: o fato de saber que produz um leite perfeito para suprir todas as necessidades do rebento deve ser motivo para ter a autoestima aumentada significativamente. É só imaginar que sairá do próprio corpo dela o melhor alimento que o filho receberá durante todas as décadas de vida dele.
A hora de dar de mamar é um momento muito especial e rico em desenvolvimento. Assim como todos os outros sentidos dos bebês, durante os primeiros meses de vida, a visão ainda está se acostumando a enxergar o mundo aqui fora. Por isso, os pequenos tendem a ver com mais nitidez numa distância entre 20 a 30 centímetros. Curiosamente, este é o espaço entre o bebê e a mãe durante o aleitamento.
Um estudo da Universidade de Medicina da Virginia, nos Estados Unidos, mostrou que bebês alimentados com leite materno durante o primeiro ano de vida tinham até 60% menos chances de sofrer morte súbita do que aquelas crianças que não foram amamentadas. De acordo com os pesquisadores, isso é resultado da quantidade de anticorpos – conhecidos como imunoglobulinas – contidos no leite materno, que protegem o bebê de infecções durante o período em que ele está mais suscetível a ser vítima dessa síndrome.
O colostro é uma das formas mais importantes para o fortalecimento do sistema imunológico do bebê: é através dele que a mãe consegue transmitir seus anticorpos para o filho. Portanto, o leite materno é uma das maneiras mais efetivas de proteção contra a diarreia e infecções de ouvido (otite), além de outras infecções do trato digestivo, do sistema respiratório, como pneumonia, e do trato urinário. Os pequenos que recebem o leite do peito também apresentam risco menor de desenvolver asma e outras alergias alimentares e de pele.
Quanto maior for o período em que o bebê for amamentado, menores serão as chances de ele desenvolver problemas relativos à alimentação, como a desnutrição e obesidade. Na revisão da OMS sobre evidências do efeito do aleitamento materno em longo prazo, os indivíduos amamentados tiveram uma chance 22% menor de vir a apresentar sobrepeso/obesidade. Entre os possíveis mecanismos implicados a essa proteção, encontram-se um melhor desenvolvimento da auto-regulação de ingestão de alimentos das crianças amamentadas e a composição única do leite materno.
A sucção e outros movimentos que o bebezinho faz para conseguir retirar o leite do seio é fundamental para o desenvolvimento de sua boquinha. É por meio deste movimento que o palato duro se fortalece para que os dentinhos cresçam bem alinhados. O desmame precoce pode levar à ruptura do desenvolvimento motor-oral adequado, podendo prejudicar as funções de mastigação, deglutição, respiração e articulação dos sons da fala, ocasionar má-oclusão dentária, respiração bucal e alteração motora-oral
Há evidências de que o aleitamento materno contribui para o desenvolvimento cognitivo. A maioria dos estudos conclui que as crianças amamentadas apresentam vantagem nesse aspecto quando comparadas com as não amamentadas. Apesar de os mecanismos envolvidos na possível associação entre a amamentação e o melhor desenvolvimento cognitivo ainda não serem totalmente conhecidos, os pesquisadores defendem a presença de substâncias no leite materno que otimizam o desenvolvimento cerebral. A gordura presente no leite materno, por exemplo, é constituída por ácidos graxos poli-insaturados, responsáveis por formar os neurônios da criança e favorecer as sinapses nervosas.
Mães infectadas pelo HIV;
Uso de medicamentos incompatíveis com a amamentação, por exemplo os anti-neoplásicos e radio fármacos.
Criança portadora de galactosemia.
Mães com varicela
Infecção herpética na mama
Doença de Chagas na fase aguda
Abscesso mamário
Drogas de Abuso