Ações positivas nesse período aumentam as chances da criança ter uma vida saudável e produtiva no futuro.
Puericultura: (do latim puer, pueris, criança) é a área da saúde que se dedica ao estudo dos cuidados com o ser humano em desenvolvimento, mais especificamente com o acompanhamento do desenvolvimento infantil.
Quando o nascimento ocorreu sem intercorrências, o recém-nascido deve ir ao pediatra entre 7 a 10 dias de vida, para que seja avaliado como está o aleitamento materno, icterícia ( pele amarelada ), ganho de peso e esclarecer as dúvidas. Se tudo estiver dentro do esperado, as consultas serão mensais até o 6° mês de vida. A partir daí, sugerimos que as consultas para acompanhamento normal da criança sejam bimestrais até 1 ano.
De 1 a 2 anos, em geral, as consultas são bimestrais no primeiro semestre e trimestrais no segundo.
Dos 2 aos 4 anos, consultas semestrais e acima de 4 anos as consultas podem ser anuais.
Claro, que se aparecem intercorrências, dúvidas, este período deve ser modificado. Para crianças que têm comorbidades ( alergias alimentares, baixo ganho de peso, refluxo, cardiopatias, síndromes ), este acompanhamento é individualizado.
O ideal é que se comece o vínculo família- pediatra ainda durante a gestação, pois esta relação será por muito tempo.
Nesta consulta, o pediatra pode esclarecer dúvidas principalmente aos pais de primeira viagem e fazer orientações sobre segurança, amamentação, cólicas, vacinas, e tantas outras questões que podem parecer simples, mas que fazem toda a diferença para a família ficar tranquila.
Mães de primeira viagem
É super normal que as futuras mamães e papais tenham muitas dúvidas com relação aos cuidados do bebê.
É altamente recomendado que por volta de 32 semanas, procurem o pediatra para uma conversa.
Quais pontos importantes deste bate-papo?
Ainda neste primeiro atendimento, falamos sobre o jeito certo do bebê dormir: BARRIGA PARA CIMA.
Quando enrolar na manta ou cueiro, sempre abaixo dos mamilos.
Não cobrir a cabeça com paninhos, fraldas: risco de sufocamento.
Até os 6 meses, tudo que seu bebê necessita é de leite materno ou de fórmula para idade.
A partir de então, iniciamos a introdução alimentar.
Esta fase é de descobertas, desafio para a família e precisa de uma orientação didática e atualizada.
Cada pediatra tem seu “jeitão” de compartilhar este conhecimento e seguindo as determinações de protocolos, na maioria das vezes, não tem o certo ou errado.
Iniciamos com a fruta. O bebê pode comer todos os tipos de frutas, mas recomendamos iniciar pelas mais fáceis de serem encontradas no dia a dia. Devem ser oferecidas 2x ao dia ou 1x como sobremesa.
Após iniciar a introdução alimentar, lembrar de oferecer água.
A fruta pode ser dada em consistência de purê, amassadas, raspadas, pequenos pedaços. Desde o começo, estimular a mastigação. Incentivar a segurar a fruta com as mãos, manipular o alimento. Mas é importante, que neste primeiro momento, o responsável se assegure da ingesta adequada. O método BLW ( Baby-Led Weaning ), tem sido muito utilizado recentemente. Indicamos a alimentação mista: deixar que as crianças explorem os alimentos, as texturas, mas garantir que os pais alimentem os bebês ( esta é uma recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria ).
A papa principal ( almoço ) é iniciada, podendo ser amassada, em forma de purê. Não utilizar liquidificador. Mais uma vez, estimular aceitação de pedacinhos. Isto vai acontecer de forma gradual. Após boa aceitação do almoço, introduzimos o jantar.
Na prática diária, recomendo iniciar aos 6 meses com legumes ( 2 a 3 tipos ) e 1 proteina animal . Aos 7 meses, acrescento as verduras, aos 8 meses acrescento os grãos. Ao 10 meses, iniciamos transição para dieta da família.
Quem não se vacina não coloca apenas a própria saúde em risco, mas também a de seus familiares e outras pessoas com quem tem contato, além de contribuir para aumentar a circulação de doenças. Tomar vacinas é a melhor maneira de se proteger de uma variedade de doenças graves e de suas complicações, que podem até levar à morte.
Graças à vacinação, houve uma queda drástica na incidência de doenças que costumavam matar milhares de pessoas todos os anos até a metade do século passado – como coqueluche, sarampo, poliomielite e rubéola. Mas, mesmo estando sob controle hoje em dia, elas podem rapidamente voltar a se tornar uma epidemia caso as pessoas parem de se vacinar.
Cada faixa etária tem um calendário vacinas específico ( prematuros, bebês e crianças, adolescentes , adultos e idosos.)
Importante ressaltar que no Brasil, temos os calendários do Ministério da Saúde e das Sociedade de Pediatria e de Imunizações.
Maiores informações:
https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-crianca.pdf
https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/21273m-DocCient-Calendario_Vacinacao_2019-ok1.pdf
DISCIPLINA POSITIVA é um programa formativo para pais idealizado pela psicóloga Jane Nelsen. Ela se dedicou a recompilar todos os conceitos teóricos sobre a educação desenvolvidos pelos psiquiatras Alfred Adler e Rudolf Dreikurs no início do século XX.
Disciplina Positiva baseia-se no conceito de que disciplina pode ser ensinada com firmeza e gentileza ao mesmo tempo, sem punição, castigo ou recompensa. Esta filosofia apresenta o caminho da meio entre o autoritarismo e a permissividade, resultando em mais de 50 ferramentas para nos ajudar a desenvolver as habilidades que tanto queremos para construir relacionamentos mais saudáveis.
“ De onde tiramos a absurda ideia de que, para que as crianças se comportem, primeiro devemos fazê-las se sentir mal?”